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Em 2022 a utilização do Metaverso pela advocacia já havia sido objeto de discussão, por meio do Tribunal de Ética da OAB/SP, sendo que com a recente decisão do Órgão Especial, a atuação do advogado no ambiente imersivo é consolidada com segurança, desde que respeitados os princípios éticos da profissão.

Esse posicionamento revela o compromisso da entidade em inovar ao permitir que os advogados atuem em ambientes digitais e imersivos, possibilitando que a advocacia se modernize e alcance um público mais amplo.

Além disso, poderá ser feita a divulgação de serviços e marketing, dentro dos limites das normas de publicidade na Advocacia.

No âmbito do Poder Judiciário já existem projetos para criação de ambientes no Metaverso e realização de audiências, como por exemplo, a que ocorreu na Justiça Federal da Paraíba-PB.

Por fim, convém referir que não existe um Metaverso específico, mas sim ferramentas e plataformas digitais que disponibilizam ambientes imersivos de forma paralela, como por exemplo: spatial, decentraland, etc.

Texto: Comissão de Direito Digital e Proteção de Dados – CDDPD

Crédito da imagem: Divulgação | OAB - Subseção de Caxias do Sul